Esse Sr. de Leiria se calhar é um grande invejoso. Mas só fala do ordenado, não diz nada do trabalho árduo, custoso, cansativo, de responsabilidade, que os nossos representantes eleitos fazem todos os dias! Ele que concorra também às eleições, já que sabe criticar tão bem. Dizer mal é fácil, fazer bem é mais difícil! Queria-o ver a fazer leis, a propor alterações políticas, a questionar o governo! Só olha para os almoços, as viagens, as reformas, as casas, os carros, as amigas e os amigos, as faltas, as cunhas, as acumulações, os cargos, mas não pensa que isso é muito cansativo e difícil de fazer com ciência!
Posso imaginar o Sr. Mário com um olhar verde de inveja, de olhos ramelentos e piscos, babando-se de irritação por não ter a qualificação dos nossos deputados! Como pode um energúmeno deste calibre, atrever-se a gozar com um órgão de soberania? O país precisava de uma limpeza a sério de Norte a Sul. Rua com os mal-dizentes crónicos, vão pastar para a Serra da Estrela!
Ó sr. CybeRider, por amor de Deus, anda a dar importância ao sr. Henrique, um safardana que não consegue escrever mais que duas ou quatro palavras por linha? Qual é afinal o estofo moral e intelectual dum meio analfabeto funcional?
Sr. luisM, eu também sou um safardana que não consegue escrever mais de duas ou quatro palavras por linha, conforme pode verificar com facilidade. Nem todos podemos ter a capacidade cerebral de viver atormentados com uma realidade que nos atrofia, e fazer disso a razão da nossa existência. Alguns recorremos ao escape que nos proporcionam outros idiotas como esse safardana, que tem no entanto o mérito de já me ter feito sorrir com algumas das tolices que se lembrou de pôr num papel e nas vitrines (nisso melhor do que eu, que devo ser, além de safardana, maior azeiteiro), infelizmente isso dá-nos alento para prosseguirmos as nossas más tarefas comezinhas. Assim conspurcamos o Mundo.
Nem sempre poderemos estar de acordo sobre a necessidade de coexistirmos uns e outros. Respeito as divergências, até por achar que o seu brilho pessoal lhe advém da nossa tacanhice. Se nos quiser colocar no Campo Pequeno e varrer a tiros de Gqualquercoisa, esteja à vontade, que mais tarde ou mais cedo lhe reconhecerão o mérito, até lá deixe-me gozar a liberdade de avaliar se alguém (que não conheço) me merece algum crédito, ou não. É que os trambolhos, como eu, tendem a não saber fazer a destrinça da qualidade pela quantidade.
Um homem é mais do que o que aprende.
P.S.:(Estimo-lhe a chamada a uma frase histórica do nosso PR quando foi outra coisa, fica sempre bem seguirmos os exemplos de cima.)
Ó Sr. (viu bem? Com letra grande, que é sinal de respeito!) CybeRider, lá por pensar como penso, não quer dizer que tivesse como intenção espetar o sr. de Leiria, mais Vª Exª, no Campo Pequeno e chaciná-los. Nada disso, bastava mandá-los para Cuba, lá para aquela base dos americanos, Guantanamo se não me falha a memória. Fazer uma limpeza não implica matar as pessoas, como queria fazer aquele carrasco mascarado de democrata, o Otelo (até me custa dizer o nome, raios!). Esse, esse é que queria fazer essa enormidade, se bem se lembra (se calhar já não se lembra, que a memória do povo é curta e desculpa tudo). Enfiar um balázio na fronha das pessoas só dá prejuízo. Gasta-se uma bala, um caixão, papelada e espaco no cemitério. Não, o que devia ser era pô-los a trabalhar lá para o Alentejo, bem guardados, que ainda davam algum rendimento e ajudavam na economia. E se aquele bandido do Mário Soares (este também me custa dizer, caramba, só o consigo fazer com pronúncia albanesa, para não perceber o que digo) não tivesse entregue África de mão-beijada, tíhamos muito espaço para pôr os relapsos e os marginais daqui para fora com a incumbência de tornarem rentáveis essas terras, sob pena de morrerem à fome. Não havia esta banditagem toda à solta, a estragarem a obra do governo e dos homens honestos (que estão todos de fugida pois está claro, olhe o sr. Vale e Azevedo).
Assim é que devia ser, mas isto o Sr. sabe muito bem que é verdade! Vocemecê é que não quer reconhecer, mas ainda o hei-de convencer, não perdi a esperança! Porque você tem a ombridade de reconhecer que é safardana, não é como outros, que eu bem os topo!
Oh! Sr. luisM, então? Isso sem o custo das balas e dos sobretudos de pau, do arrendamento da terra e da burocraciazita... Então de onde é que vem o ganho à nação? Engaiolar-nos só dá prejuízo, é a guerra que gera riqueza... Ná! Isso assim já fica com bastante menos piada, já o título de "terrorista" não se aplica, lá voltamos às águas mornas da democraciazita de trazer por casa. E o título de coronel lá se vai pelo ralo abaixo.
Ora V. Exª. lembrou bem o sr. M.S., se não fosse isso a esta hora já cá tinhamos um porta-aviões e não sei quantos outros vasos de guerra de remone, e já não havia necessidade de TGV's e aeroportos, que cada um daqueles teria o nome de um ministro.
Veja que bem: Contratropedeiro Alberto Costa; Fragatas Milu Rodrigues, Ana Jorge; Couraçado Teixeira dos Santos; vá uns submarinos: José António Ribeiro, Jaime Silva, que o tal Porta-aviões tinha que ser Mário Lino sem dúvida alguma, mas estou eu para aqui a dar-lhe ideias...
Estava a história feita e a nação próspera.
Quanto aos outros coitados, deixe lá... Ao que parece só fazem o que os de cá não querem, pagam impostos ao Estado sobre os altos salários que auferem (desculpe se me engano), e livram-nos da falta de fundos na Segurança Social para pagar as nossas reformas milionárias, que nós ao que parece já nem fazer filhos sabemos (que não é o dinheiro que é mal gerido, segundo dizem, somos nós que não reproduzimos...). Mas também, para reproduzir safardanas, melhor seja a castração química obrigatória (lá chegaremos), que Vale e Azevedos, só podemos reproduzir com certificado da ASAE, e como sabemos não é fácil de conseguir.
Se for filho de algum ministro acho que se acredita na palavra dada, agora a nós plebeus e safardanas... Dizermos que vamos fazer um... Ninguém acredita.
Vê V. Exª. como sou fácil de convencer?
(O que o Mário-Henrique não havia de se rir com isto!!!)
E olhe que há quem pense que isto não é brincadeira nenhuma!
Ó amigo CybeRider, já o trato assim no fim deste longo diálogo epistolar, apesar das diferenças de perspectiva, sim, porque, desculpe lá, eu disso não abro mão, sou homem de uma só palavra. Mas dizia eu, vocelência coloca questões que têm resposta, lá isso têm, mas é demorada, porque são várias e pertinentes. Vou apontar as mais importantes (digo eu!).
Primo, a importãncia da guerra para o desenvolvimento económico. Está certo! Mas funciona por ciclos. Umas vezes a guerra, outras a paz. A guerra é higiénica porque faz uma limpeza das camadas mais problemáticas do país (logo as mais fracas e infelizes, de menos futuro), e a paz permite a transformação, ou a construção duma sociedade mais evoluída. No caso da nossa discussão, para taparmos a imigração de mão de obra desqualificada, barata é certo, mas difícil de disciplinar, pouco preparada para os desafios europeus a que o país tem de responder, parece-me que pôr os energúmenos nacionais a trabalhar, sob o controle da justiça, seria vantajoso. Pense bem, foi assim que o império de Roma cresceu. Exército forte e escravos para o desenvolvimento das colónias. Ora, neste momento não falta mão de obra, logo não é preciso a guerra. Peço desculpa, mas isto parece-me uma medida clara, racional e enérgica, não é nada de meias tintas!
Quanto à vantagem dos imigrantes, vamos ver. Numa primeira fase foi positiva, fez baixar os salários, tornou-se concorrente com os nacionais que estavam cheios de vícios e pouco responsáveis, liberalizou os horários de trabalho, limou aquela cegada dos "direitos" dos trabalhadores. Pronto, já cumpriu o seu papel, esses imigrantes têm lugar. Agora o refugo remanescente, os desadaptados, os mafiosos, esses não fazem falta. Para isso temos cá os nossos e às vezes devemos defender o produto nacional.
Se esse tal Mário se riria desta nossa conversa não sei, mas isto não é brincadeira nenhuma. Acho muito bem que existam pessoas que levem estes problemas muito a sério. Está aqui presente um pouco do nó dos problemas da nossa Nação!
A pensar é que a gente se entende!
Amigo CybeRider, desculpe esta longa missiva, mas fui levado pela emoção porque estas questões preocupam-me, como patriota que me considero! Neste período conturbado, todas as ideias são bem vindas, se vierem do coração!
Já que me concede a sua (suspeito que) boa amizade, deixe-me confessar-lhe, agora mais a sério, que também o sinto menos irónico, que respeito os pontos de vista que descreve com clareza, demonstram de facto a sua inquietação e refelexão sobre estas questões importantíssimas. Mostram que tem um ponto de vista pessoal e bem idealizado para um sistema, que não deixa de ser seu.
Bem melhores, porém, que o meu desespero que me transporta tantas vezes a uma falta de pragmatismo que me leva ao refúgio na ficção, como um alcoólico se refugia na bebida. Nas poucas vezes em que me consigo munir de alguma lucidez de análise, já não consigo ir tão longe, por falta de empenho.
Continuo porém ciente de que as melhores medidas acabam por ser viciadas por factores exógenos, e temo francamente nacionalismos exacerbados. Penso que em relação à guerra há que ter em conta duas situações, a que tem lugar dentro das fronteiras do país e a que se desenrola fora dessas fronteiras mantendo intacta a máquina produtiva; as guerras modernas não têm a capacidade de catapultar a economia como nos anos 40. Não há o mesmo esforço de produção, o Mundo está munido do material e mão-de-obra bélicos que necessita. Por este novo factor o próprio império capitalista não apresenta a mesma disponibilidade de outrora e vê hoje em dia a falência do sistema económico apesar de ter continuado o incremento da guerra, exactamente por eatar a ser alimentada pelos factores genéricos da economia e não por uma linha específicamente criada para o efeito.
Por outro lado, os britânicos, bem como as maiores economias da zona euro têm atingido o seu desenvolvimento pela utilização da mão de obra imigrante, não podemos fazer comparações pela complexidade da nossa vida sócio-política com o Império romano, sem nos apoiarmos nos braços férreos de uma ditadura de capatazes.
Compreendo que num campo teorético o amigo luisM tem pontos de vista aliciantes, mas sinto-o capaz de defender ideias mais humanitárias, e também de se considerar um cidadão do Mundo, como me considero, isentando-nos dessa destrinça de mafiosos nossos ou de outrém, pessoalmente não tenho essa noção de propriedade, e os nossos não os quero meus. Penso que eles estarão sempre onde estiver o progresso. Não são um mal necessário, são uma consequência nefasta que uma sociedade devidamente organizada e honesta saberá controlar.
Em vez dos Heróis... prefiro o
Levantai hoje de novo o esplendor de Portugal, mas a bem, em paz, como dizia um amigo há dias:
"Não me obriguem a ir para a rua..."
É que um dos defeitos da democracia é que nos acabou com o protagonismo. Antes falávamos levávamos umas cacetadas e ficávamos grandes e heróis. Em democracia, por mais verdades que se digam, nunca chegamos lá, o virtuosismo é colectivo, valha-nos que também não levamos as cacetadas, acaba por ser uma troca justa.
Mas não deixo de lhe desejar boa sorte na sua intifada:
Avante, camarada! - o de 1974! Que o de hoje também deixa muito a desejar... (E isto, depois das 23H59 de hoje, se calhar também me passa)
Ó CybeRider, você confunde-me caramba! Não só entende perfeitamente o espírito da coisa, como inclusivamente aproxima o seu ideário do meu, vá lá, não digo que professe as mesmas ideias, mas faz um encontro de mundos paralelos. Talvez por aquilo que diz, da falta de pragmatismo e de procurar refúgio na ficção. O meu caro amigo é um idealista, compreendo! Mas se se colocar na perspectiva de, mesmo que hipoteticamente, ter de actuar sobre a realidade, verá que lhe chegarão alguns dilemas. Exactamente, o que fazer e por onde começar em determinado contexto. Esse é o mal dos idealistas. Pensam em sistemas... Ideais, logo perfeitos, logo utópicos. Mas faltam-lhes os meios e a perspectiva real da transformação. Ora aí é que reside o busílis da questão.
Vai ver, meu caro, que quando fizer este exercício, as coisas ficam todas muito mais claras. E não hesite em chamar as coisas pelos seus nomes. E avance por aí fora, seguro das suas convicções. Que raio, um homem é um homem, um rato é um rato!
Referiu que me encontrava menos irónico. Mas eu nunca ironizo! Nem quando falava da actualidade, hoje, nem quando comentava aquela pouca vergonha do denominado 1º Ministro e do seu candidato às eleições europeias brincarem às meninas casadoiras. A Nação está num estado de debilidade, que não se compadece com brincadeiras nem com questões menores. Temos de nos mobilizar, parafraseando o seu AVANTE CAMARADA, eu diria, AVANTE MARCHE! Temos de ir em procura da força da raça, dequela força que nos fez audazes, descobridores, deixando a paz da lavoura, para enfrentar os tormentosos oceanos. Não podemos ficar esperando por D. Sebastião, esse mariconço, que contribuiu para nos alienar da nossa vontade, do nosso destino!
Não irei comentá-lo, rebatendo ou reforçando ponto por ponto, porque seria muito demorado, e os nossos anfitriões podiam levar a mal, não só porque já perderam o fio à meada, como devem querer deitar-se.
Refiro apenas dois pontos. O da guerra e da paz. A referência a Roma constitui apenas uma simplificação da maior complexidade das relações conflituosas actuais. Mas sendo simplificação, não se torna simplista. Basicamente o aspecto mantém-se. Embora hoje se faça guerra e paz de outros modos, menos tradicionais.
Quanto aos mafiosos, aqui desculpe-me, mas não posso concordar. Ou os combatemos, ou aceitamos que eles possam dominar um país de bem. Ora repare na Itália, já chegaram ao poder! Mas o que é isto? Cá já estão à porta! Ele é Freeport, ele é os árbitros contra o Sporting hoje, o Benfica amanhã, ele é o telejornal da TVI, ele é o aeroporto que se compra para aqui e vai para ali e sei lá que mais... Esses... à solta é que não! O progresso passa bem sem os mafarricos.
E pronto, um abraço meu generoso amigo, resto de bom fim de semana, que, se continuarmos com o destino do país na ponta dos dedos, passa que nem um foguete!
ACÇÃO DIRECTA JÁ! CONTRA O IMOBILISMO DAS AUTORIDADES!
Amigo luisM, não que lhe possa interessar, mas tenho um modesto blog que segue a ideia de que "dos fracos não reza a história", é nesse sentido que, por saber que não faço história, falo apenas deles, dos fracos, e consequentemente de mim. O meu último post é só mais um exemplo disso.
Mas sou feito de muitas coisas e a que me domina hoje o dia é esta recordação emotiva:
Está combinado, um dia destes entro-lhe pela casa, mas, como falo pelos cotovelos, ás tantas tenho dificuldade em asilar em tantos palácios e cabanas. E a parte mais interessante dos blogs é a conversa! Normalmente. Á, como tenho saudades da aristocracia, a asilar deste modo não precisava de trabalhar. Dava à língua e ia petiscando... Então ficamos assim, se for cerveja, gosto mais de preta. Vinho, pode ser à temperatura ambiente, o tinto!
Isso é que ia ser bom amigo luisM, mas olhe que aquele tasco não o irá seduzir... É a tal estória, muita parra e pouca uva, talvez lho aconselhe como soporífero, melhor que contar carneiros, talvez... Daí que não lhe sobrasse muito alento para a escrita.
Por isso compreendo se não aparecer, fico amigo na mesma!
Yes undoubtedly, in some moments I can phrase that I approve of with you, but you may be making allowance for other options. to the article there is stationary a without question as you did in the downgrade issue of this demand www.google.com/ie?as_q=avast pro edition 4.7.1098 ? I noticed the phrase you procure not used. Or you partake of the black methods of development of the resource. I take a week and do necheg
14 comentários:
palmas !!!!!!!!!!!
Já cá faltava um dos autores preferidos de ogres e trolls.
Andas a ler boas coisas. Andas, andas. Tenho os famosos contos do gin-tonic à cabeceira, que mais vale tarde que nunca.
Esse Sr. de Leiria se calhar é um grande invejoso. Mas só fala do ordenado, não diz nada do trabalho árduo, custoso, cansativo, de responsabilidade, que os nossos representantes eleitos fazem todos os dias!
Ele que concorra também às eleições, já que sabe criticar tão bem. Dizer mal é fácil, fazer bem é mais difícil!
Queria-o ver a fazer leis, a propor alterações políticas, a questionar o governo!
Só olha para os almoços, as viagens, as reformas, as casas, os carros, as amigas e os amigos, as faltas, as cunhas, as acumulações, os cargos, mas não pensa que isso é muito cansativo e difícil de fazer com ciência!
Posso imaginar o Sr. Mário com um olhar verde de inveja, de olhos ramelentos e piscos, babando-se de irritação por não ter a qualificação dos nossos deputados!
Como pode um energúmeno deste calibre, atrever-se a gozar com um órgão de soberania?
O país precisava de uma limpeza a sério de Norte a Sul.
Rua com os mal-dizentes crónicos, vão pastar para a Serra da Estrela!
Ó sr. CybeRider, por amor de Deus, anda a dar importância ao sr. Henrique, um safardana que não consegue escrever mais que duas ou quatro palavras por linha? Qual é afinal o estofo moral e intelectual dum meio analfabeto funcional?
DEIXEM_NOS TRABALHAR!
Sr. luisM, eu também sou um safardana que não consegue escrever mais de duas ou quatro palavras por linha, conforme pode verificar com facilidade. Nem todos podemos ter a capacidade cerebral de viver atormentados com uma realidade que nos atrofia, e fazer disso a razão da nossa existência. Alguns recorremos ao escape que nos proporcionam outros
idiotas como esse safardana, que tem no entanto o mérito de já me ter feito sorrir com algumas das tolices que se lembrou de pôr num papel e nas vitrines (nisso melhor do que eu, que devo ser, além de safardana, maior azeiteiro), infelizmente isso dá-nos alento para prosseguirmos as nossas más tarefas comezinhas. Assim conspurcamos o Mundo.
Nem sempre poderemos estar de acordo sobre a necessidade de coexistirmos uns e outros. Respeito as divergências, até por achar que o seu brilho pessoal lhe advém da nossa tacanhice. Se nos quiser colocar no Campo Pequeno e varrer a tiros de Gqualquercoisa, esteja à vontade, que mais tarde ou mais cedo lhe reconhecerão o mérito, até lá deixe-me gozar a liberdade de avaliar se alguém (que não conheço) me merece algum crédito, ou não. É que os trambolhos, como eu, tendem a não saber fazer a destrinça da qualidade pela quantidade.
Um homem é mais do que o que aprende.
P.S.:(Estimo-lhe a chamada a uma frase histórica do nosso PR quando foi outra coisa, fica sempre bem seguirmos os exemplos de cima.)
Havemos de compor isto.
Um abraço.
Ó Sr. (viu bem? Com letra grande, que é sinal de respeito!) CybeRider, lá por pensar como penso, não quer dizer que tivesse como intenção espetar o sr. de Leiria, mais Vª Exª, no Campo Pequeno e chaciná-los. Nada disso, bastava mandá-los para Cuba, lá para aquela base dos americanos, Guantanamo se não me falha a memória. Fazer uma limpeza não implica matar as pessoas, como queria fazer aquele carrasco mascarado de democrata, o Otelo (até me custa dizer o nome, raios!). Esse, esse é que queria fazer essa enormidade, se bem se lembra (se calhar já não se lembra, que a memória do povo é curta e desculpa tudo). Enfiar um balázio na fronha das pessoas só dá prejuízo. Gasta-se uma bala, um caixão, papelada e espaco no cemitério. Não, o que devia ser era pô-los a trabalhar lá para o Alentejo, bem guardados, que ainda davam algum rendimento e ajudavam na economia.
E se aquele bandido do Mário Soares (este também me custa dizer, caramba, só o consigo fazer com pronúncia albanesa, para não perceber o que digo) não tivesse entregue África de mão-beijada, tíhamos muito espaço para pôr os relapsos e os marginais daqui para fora com a incumbência de tornarem rentáveis essas terras, sob pena de morrerem à fome. Não havia esta banditagem toda à solta, a estragarem a obra do governo e dos homens honestos (que estão todos de fugida pois está claro, olhe o sr. Vale e Azevedo).
Assim é que devia ser, mas isto o Sr. sabe muito bem que é verdade! Vocemecê é que não quer reconhecer, mas ainda o hei-de convencer, não perdi a esperança! Porque você tem a ombridade de reconhecer que é safardana, não é como outros, que eu bem os topo!
A ESPERANÇA É A ÚLTIMA A MORRER!
Oh! Sr. luisM, então? Isso sem o custo das balas e dos sobretudos de pau, do arrendamento da terra e da burocraciazita... Então de onde é que vem o ganho à nação? Engaiolar-nos só dá prejuízo, é a guerra que gera riqueza... Ná! Isso assim já fica com bastante menos piada, já o título de "terrorista" não se aplica, lá voltamos às águas mornas da democraciazita de trazer por casa. E o título de coronel lá se vai pelo ralo abaixo.
Ora V. Exª. lembrou bem o sr. M.S., se não fosse isso a esta hora já cá tinhamos um porta-aviões e não sei quantos outros vasos de guerra de remone, e já não havia necessidade de TGV's e aeroportos, que cada um daqueles teria o nome de um ministro.
Veja que bem: Contratropedeiro Alberto Costa; Fragatas Milu Rodrigues, Ana Jorge; Couraçado Teixeira dos Santos; vá uns submarinos: José António Ribeiro, Jaime Silva, que o tal Porta-aviões tinha que ser Mário Lino sem dúvida alguma, mas estou eu para aqui a dar-lhe ideias...
Estava a história feita e a nação próspera.
Quanto aos outros coitados, deixe lá... Ao que parece só fazem o que os de cá não querem, pagam impostos ao Estado sobre os altos salários que auferem (desculpe se me engano), e livram-nos da falta de fundos na Segurança Social para pagar as nossas reformas milionárias, que nós ao que parece já nem fazer filhos sabemos (que não é o dinheiro que é mal gerido, segundo dizem, somos nós que não reproduzimos...). Mas também, para reproduzir safardanas, melhor seja a castração química obrigatória (lá chegaremos), que Vale e Azevedos, só podemos reproduzir com certificado da ASAE, e como sabemos não é fácil de conseguir.
Se for filho de algum ministro acho que se acredita na palavra dada, agora a nós plebeus e safardanas... Dizermos que vamos fazer um... Ninguém acredita.
Vê V. Exª. como sou fácil de convencer?
(O que o Mário-Henrique não havia de se rir com isto!!!)
E olhe que há quem pense que isto não é brincadeira nenhuma!
Ó amigo CybeRider, já o trato assim no fim deste longo diálogo epistolar, apesar das diferenças de perspectiva, sim, porque, desculpe lá, eu disso não abro mão, sou homem de uma só palavra. Mas dizia eu, vocelência coloca questões que têm resposta, lá isso têm, mas é demorada, porque são várias e pertinentes. Vou apontar as mais importantes (digo eu!).
Primo, a importãncia da guerra para o desenvolvimento económico. Está certo! Mas funciona por ciclos. Umas vezes a guerra, outras a paz. A guerra é higiénica porque faz uma limpeza das camadas mais problemáticas do país (logo as mais fracas e infelizes, de menos futuro), e a paz permite a transformação, ou a construção duma sociedade mais evoluída. No caso da nossa discussão, para taparmos a imigração de mão de obra desqualificada, barata é certo, mas difícil de disciplinar, pouco preparada para os desafios europeus a que o país tem de responder, parece-me que pôr os energúmenos nacionais a trabalhar, sob o controle da justiça, seria vantajoso. Pense bem, foi assim que o império de Roma cresceu. Exército forte e escravos para o desenvolvimento das colónias. Ora, neste momento não falta mão de obra, logo não é preciso a guerra. Peço desculpa, mas isto parece-me uma medida clara, racional e enérgica, não é nada de meias tintas!
Quanto à vantagem dos imigrantes, vamos ver. Numa primeira fase foi positiva, fez baixar os salários, tornou-se concorrente com os nacionais que estavam cheios de vícios e pouco responsáveis, liberalizou os horários de trabalho, limou aquela cegada dos "direitos" dos trabalhadores. Pronto, já cumpriu o seu papel, esses imigrantes têm lugar. Agora o refugo remanescente, os desadaptados, os mafiosos, esses não fazem falta. Para isso temos cá os nossos e às vezes devemos defender o produto nacional.
Se esse tal Mário se riria desta nossa conversa não sei, mas isto não é brincadeira nenhuma. Acho muito bem que existam pessoas que levem estes problemas muito a sério. Está aqui presente um pouco do nó dos problemas da nossa Nação!
A pensar é que a gente se entende!
Amigo CybeRider, desculpe esta longa missiva, mas fui levado pela emoção porque estas questões preocupam-me, como patriota que me considero! Neste período conturbado, todas as ideias são bem vindas, se vierem do coração!
HERÓIS DO MAR...
Saudações cordiais
Já que me concede a sua (suspeito que) boa amizade, deixe-me confessar-lhe, agora mais a sério, que também o sinto menos irónico, que respeito os pontos de vista que descreve com clareza, demonstram de facto a sua inquietação e refelexão sobre estas questões importantíssimas. Mostram que tem um ponto de vista pessoal e bem idealizado para um sistema, que não deixa de ser seu.
Bem melhores, porém, que o meu desespero que me transporta tantas vezes a uma falta de pragmatismo que me leva ao refúgio na ficção, como um alcoólico se refugia na bebida. Nas poucas vezes em que me consigo munir de alguma lucidez de análise, já não consigo ir tão longe, por falta de empenho.
Continuo porém ciente de que as melhores medidas acabam por ser viciadas por factores exógenos, e temo francamente nacionalismos exacerbados. Penso que em relação à guerra há que ter em conta duas situações, a que tem lugar dentro das fronteiras do país e a que se desenrola fora dessas fronteiras mantendo intacta a máquina produtiva; as guerras modernas não têm a capacidade de catapultar a economia como nos anos 40. Não há o mesmo esforço de produção, o Mundo está munido do material e mão-de-obra bélicos que necessita. Por este novo factor o próprio império capitalista não apresenta a mesma disponibilidade de outrora e vê hoje em dia a falência do sistema económico apesar de ter continuado o incremento da guerra, exactamente por eatar a ser alimentada pelos factores genéricos da economia e não por uma linha específicamente criada para o efeito.
Por outro lado, os britânicos, bem como as maiores economias da zona euro têm atingido o seu desenvolvimento pela utilização da mão de obra imigrante, não podemos fazer comparações pela complexidade da nossa vida sócio-política com o Império romano, sem nos apoiarmos nos braços férreos de uma ditadura de capatazes.
Compreendo que num campo teorético o amigo luisM tem pontos de vista aliciantes, mas sinto-o capaz de defender ideias mais humanitárias, e também de se considerar um cidadão do Mundo, como me considero, isentando-nos dessa destrinça de mafiosos nossos ou de outrém, pessoalmente não tenho essa noção de propriedade, e os nossos não os quero meus. Penso que eles estarão sempre onde estiver o progresso. Não são um mal necessário, são uma consequência nefasta que uma sociedade devidamente organizada e honesta saberá controlar.
Em vez dos Heróis... prefiro o
Levantai hoje de novo o esplendor de Portugal, mas a bem, em paz, como dizia um amigo há dias:
"Não me obriguem a ir para a rua..."
É que um dos defeitos da democracia é que nos acabou com o protagonismo. Antes falávamos levávamos umas cacetadas e ficávamos grandes e heróis. Em democracia, por mais verdades que se digam, nunca chegamos lá, o virtuosismo é colectivo, valha-nos que também não levamos as cacetadas, acaba por ser uma troca justa.
Mas não deixo de lhe desejar boa sorte na sua intifada:
Avante, camarada! - o de 1974! Que o de hoje também deixa muito a desejar... (E isto, depois das 23H59 de hoje, se calhar também me passa)
Ó CybeRider, você confunde-me caramba! Não só entende perfeitamente o espírito da coisa, como inclusivamente aproxima o seu ideário do meu, vá lá, não digo que professe as mesmas ideias, mas faz um encontro de mundos paralelos. Talvez por aquilo que diz, da falta de pragmatismo e de procurar refúgio na ficção. O meu caro amigo é um idealista, compreendo! Mas se se colocar na perspectiva de, mesmo que hipoteticamente, ter de actuar sobre a realidade, verá que lhe chegarão alguns dilemas. Exactamente, o que fazer e por onde começar em determinado contexto.
Esse é o mal dos idealistas. Pensam em sistemas... Ideais, logo perfeitos, logo utópicos. Mas faltam-lhes os meios e a perspectiva real da transformação. Ora aí é que reside o busílis da questão.
Vai ver, meu caro, que quando fizer este exercício, as coisas ficam todas muito mais claras. E não hesite em chamar as coisas pelos seus nomes. E avance por aí fora, seguro das suas convicções. Que raio, um homem é um homem, um rato é um rato!
Referiu que me encontrava menos irónico. Mas eu nunca ironizo! Nem quando falava da actualidade, hoje, nem quando comentava aquela pouca vergonha do denominado 1º Ministro e do seu candidato às eleições europeias brincarem às meninas casadoiras. A Nação está num estado de debilidade, que não se compadece com brincadeiras nem com questões menores. Temos de nos mobilizar, parafraseando o seu AVANTE CAMARADA, eu diria, AVANTE MARCHE! Temos de ir em procura da força da raça, dequela força que nos fez audazes, descobridores, deixando a paz da lavoura, para enfrentar os tormentosos oceanos. Não podemos ficar esperando por D. Sebastião, esse mariconço, que contribuiu para nos alienar da nossa vontade, do nosso destino!
Não irei comentá-lo, rebatendo ou reforçando ponto por ponto, porque seria muito demorado, e os nossos anfitriões podiam levar a mal, não só porque já perderam o fio à meada, como devem querer deitar-se.
Refiro apenas dois pontos. O da guerra e da paz. A referência a Roma constitui apenas uma simplificação da maior complexidade das relações conflituosas actuais. Mas sendo simplificação, não se torna simplista. Basicamente o aspecto mantém-se. Embora hoje se faça guerra e paz de outros modos, menos tradicionais.
Quanto aos mafiosos, aqui desculpe-me, mas não posso concordar. Ou os combatemos, ou aceitamos que eles possam dominar um país de bem. Ora repare na Itália, já chegaram ao poder! Mas o que é isto? Cá já estão à porta! Ele é Freeport, ele é os árbitros contra o Sporting hoje, o Benfica amanhã, ele é o telejornal da TVI, ele é o aeroporto que se compra para aqui e vai para ali e sei lá que mais... Esses... à solta é que não! O progresso passa bem sem os mafarricos.
E pronto, um abraço meu generoso amigo, resto de bom fim de semana, que, se continuarmos com o destino do país na ponta dos dedos, passa que nem um foguete!
ACÇÃO DIRECTA JÁ!
CONTRA O IMOBILISMO DAS AUTORIDADES!
Amigo luisM, não que lhe possa interessar, mas tenho um modesto blog que segue a ideia de que "dos fracos não reza a história", é nesse sentido que, por saber que não faço história, falo apenas deles, dos fracos, e consequentemente de mim. O meu último post é só mais um exemplo disso.
Mas sou feito de muitas coisas e a que me domina hoje o dia é esta recordação emotiva:
http://whisper-whisperofme.blogspot.com/2009/04/asportas-que-abril-abriu.html
Não foi lembrança minha. Mas se a sentir como eu, estou certo que o seu dia valerá a pena.
Um abraço.
Está combinado, um dia destes entro-lhe pela casa, mas, como falo pelos cotovelos, ás tantas tenho dificuldade em asilar em tantos palácios e cabanas. E a parte mais interessante dos blogs é a conversa! Normalmente.
Á, como tenho saudades da aristocracia, a asilar deste modo não precisava de trabalhar. Dava à língua e ia petiscando...
Então ficamos assim, se for cerveja, gosto mais de preta. Vinho, pode ser à temperatura ambiente, o tinto!
Isso é que ia ser bom amigo luisM, mas olhe que aquele tasco não o irá seduzir... É a tal estória, muita parra e pouca uva, talvez lho aconselhe como soporífero, melhor que contar carneiros, talvez... Daí que não lhe sobrasse muito alento para a escrita.
Por isso compreendo se não aparecer, fico amigo na mesma!
:)
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