Em viagem numa zona rural do país o carro oficial do Sócrates atropela e mata um porco que se tinha atravessado na estrada. Sócrates, depois de contactar um seu conselheiro de imagem, para saber o que haveria de fazer em tal circunstância, chama o chofer do carro e diz-lhe: «Vais ali àquela quinta onde estão aqueles velhinhos, de onde o porco provavelmente fugiu, e dizes que nós pagamos o dano causado.» O chofer assim faz: vai ter com os proprietários e fala com eles. Após algumas palavras, estes convidam o chofer a entrar dentro de casa. O chofer demora bastante tempo mas, finalmente, lá aparece; tem o fato amarrotado, a gravata desalinhada e um sorriso de felicidade nos lábios. Sócrates surpreendido e irritado pergunta-lhe: «Então, porque te demoraste tanto?» O chofer responde: «Sr. Primeiro-Ministro: fui lá e fiz como me tinha dito; estranhamente, eles ficaram logo muito alegres e quiseram comemorar, abriram uma garrafa de champanhe, ofereceram-me o que de melhor tinham; a filha quando soube, lançou-se nos meus braços, louca, cobrindo-me de beijinhos.»
«Mas o que lhes disseste afinal?» perguntou Sócrates. O chofer respondeu: «Bem, eu apenas lhes disse que era o chofer do Primeiro-Ministro Sócrates e que tinha acabado de matar o porco...»
Por falar em casas degradadas em Almada, hás-de dar uma volta pelo Feijó, na zona em frente ao Pavilhão Municipal, num espaço que n~´ao está à vista, mas está perto. Qunado o encontratres até tens um ataque, parece a "Jamaica". Jocas
Aquela zona junto à Lisnave onde existe aquela fabrica abandonada é deprimente.Dentro dela vivem em condições sub-humanas,romenos que se dedicam à mendicidade. Toda a zona ribeirinha de Cacilhas é uma vergonha e um grande perigo para a população. Enfim é o progresso...
Pode não ser o que as almas mais queriam ver, mas é significativo. Onde as empresas nao inovam e desaparecem, surge de imediato a economia familiar espontânea, neste caso com origens remotas ligadas a Itália, ou mais recentemente aos países de leste. "Nada se perde, tudo se transforma".
Eu próprio já lá mijei, dentro do sapato dum executivo. Quando voltei, alguém acrescentara um cagalhão e dois guardanapos de papel meio limpos. Hoje já lá estavam duas seringas, uma ainda com agulha, duas latas de cerveja, uma caixa com molho de pisa e uma meia meio gasta. Na próxima, quem sabe, poderá existir mercadoria suficiente para uma loja de comércio local, que forneça pequenas coisas que se esquecem nas compras do supermercado! Quem sabe?
8 comentários:
isso é que é invação aí por Setúbal!
Em viagem numa zona rural do país o carro oficial do Sócrates atropela e mata um porco que se tinha atravessado na estrada. Sócrates, depois de contactar um seu conselheiro de imagem, para saber o que haveria de fazer em tal circunstância, chama o chofer do carro e diz-lhe:
«Vais ali àquela quinta onde estão aqueles velhinhos, de onde o porco provavelmente fugiu, e dizes que nós pagamos o dano causado.»
O chofer assim faz: vai ter com os proprietários e fala com eles. Após algumas palavras, estes convidam o chofer a entrar dentro de casa. O chofer demora bastante tempo mas, finalmente, lá aparece; tem o fato amarrotado, a gravata desalinhada e um sorriso de felicidade nos lábios.
Sócrates surpreendido e irritado pergunta-lhe: «Então, porque te demoraste tanto?»
O chofer responde: «Sr. Primeiro-Ministro: fui lá e fiz como me tinha dito; estranhamente, eles ficaram logo muito alegres e quiseram comemorar, abriram uma garrafa de champanhe, ofereceram-me o que de melhor tinham; a filha quando soube, lançou-se nos meus braços, louca, cobrindo-me de beijinhos.»
«Mas o que lhes disseste afinal?» perguntou Sócrates.
O chofer respondeu: «Bem, eu apenas lhes disse que era o chofer do Primeiro-Ministro Sócrates e que tinha acabado de matar o porco...»
Podias contar outra anedota.
Por falar em casas degradadas em Almada, hás-de dar uma volta pelo Feijó, na zona em frente ao Pavilhão Municipal, num espaço que n~´ao está à vista, mas está perto. Qunado o encontratres até tens um ataque, parece a "Jamaica".
Jocas
Isso foi tradução livre?
:)
O país está a escorrer...
Há mais:
Aquela zona junto à Lisnave onde existe aquela fabrica abandonada é deprimente.Dentro dela vivem em condições sub-humanas,romenos que se dedicam à mendicidade.
Toda a zona ribeirinha de Cacilhas
é uma vergonha e um grande perigo
para a população.
Enfim é o progresso...
Beijokas
Pode não ser o que as almas mais queriam ver, mas é significativo. Onde as empresas nao inovam e desaparecem, surge de imediato a economia familiar espontânea, neste caso com origens remotas ligadas a Itália, ou mais recentemente aos países de leste. "Nada se perde, tudo se transforma".
Eu próprio já lá mijei, dentro do sapato dum executivo. Quando voltei, alguém acrescentara um cagalhão e dois guardanapos de papel meio limpos. Hoje já lá estavam duas seringas, uma ainda com agulha, duas latas de cerveja, uma caixa com molho de pisa e uma meia meio gasta. Na próxima, quem sabe, poderá existir mercadoria suficiente para uma loja de comércio local, que forneça pequenas coisas que se esquecem nas compras do supermercado! Quem sabe?
Viva Portugal!
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